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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Turfa.

A turfa é o resultado da semi-decompsição ,totalmente natural,de produtos de origem vegetal,cujo processo acorre em áreas alagadiças no intervalo de tempo entre 6.000 e 10.000 anos.Este produto orgânico é formado naturalmente em condições ecologicamente correta e enofensiva à saúde do homen.
Sob condições geológicas adequadas, transformam-se em carvão, através de emanações de metano vindo das profundezas e da preservação em ambiente anóxico. Por ser inflamável, é utilizada como combustível para aquecimento doméstico. Sua composição é definida como Substâncias Húmicas (Ácido Húmico, Ácido fúlvico e Humina) e Substãncias Não-húmicas. Substâncias Húmicas possuem estrutura química não bem definida, sabe-se que possuem sítios de adsorção compostos por grupos ácidos carboxílicos,cetona, hidroxilas fenólicas e alcoólicas. Já a Substância não-húmica é compostos por estruturas bem definidas, como lignina, proteínas, etc. Por conter em sua estrutura estes grupos funcionais, é utilizada como adsorvente de vários metais pesados presentes em ambientes aquáticos e em solos, onde complexam esses metais, contribuindo para o equilíbrio do meio ambiente.
P/Ailane Santos
Fonte: acquaverde

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Produção Mundial do Carvão.

A produção mundial de carvão, pouco mudou, ainda em torno de 5 bilhões de toneladas ao ano, sendo que 16 % das reservas conhecidas e oficialmente calculadas, foram consumidas até o ano 2000.
O carvão não compete com as demais fontes de energia, só para ganhar o título de solução para a crise energética, porem se de repente todas as fontes de energia faltassem, o carvão sozinho daria para assegurar 150 anos de consumo, isso pelos métodos até então conhecidos.
Até o ano 2050, com modesto crescimento no consumo, ainda existirão reservas de petróleo, isso se não surgirem novas áreas, porem se não surgirem outras soluções será o carvão o combustível fóssil disponível, por isso engenheiros que só sabem lidar com o petróleo, estarão desempregados.
Como podemos observar , após o ano 2000, já foram adotados processos mais eficientes, de modo geral, as máquinas te maior rendimento térmico, estão em uso “células combustíveis”, queima para gases ionizados para MHD, gaseificação, liquefação do carvão, ( a África do Sul já faz ), etc, de modo a aproveitar melhor as reservas remanescentes do século XXI.
O carvão será, sem dúvida, a última esperança, porem os técnicos deverão tomar decisões importantes, de como utilizar racionalmente, em relação ao desenvolvimento de cada país, considerando meio ambiente e saúde do trabalhador na indústria carbonífera, onde o homem aos 50 anos, está com os pulmões forrados de carbono (carvão) pela Pneumoconiose, sem ânimo e sem força para trabalhar, o que significa, falta de equipamentos e métodos de proteção.
P/Sara Rodrigues
Fonte:Brasil Escola.

Reservas Mundias do Carvão.

Praticamente 90% das reservas de carvão mineral, assim como das reservas de petróleo, encontram-se localizadas no hemisfério norte, bem como desertos, indicando que havia oceanos, onde atualmente quatro países detêm as maiores reservas:

Rússia 56.5%

Estados Unidos 19.5%

Ásia China 9.5%

Canadá 7.8%

Europa 5.0%

África 1.3%

Outros 0.4%

Total 100.0%

As reservas prováveis, estão calculadas em 10.750 bilhões de toneladas equivalente a carvão, sendo que uma tonelada equivalente a carvão, se refere de 7.000 kcal/kg de PCS.

Muitos países em desenvolvimento, que tem reservas de carvão mineral, estão explorando para uso próprio ou para exportação, como a Colômbia, principalmente quando se trata de carvão siderúrgico.

P/Mirele Rocha
Fonte:algosobrequimica.

Alcatrão de Hulha.

Definição:Constituído essencialmente de hidrocarbonetos aromáticos, tais como benzeno, fenóis, naftaleno, cresóis, antraceno e piche. Trata-se da mais importante fonte natural de compostos aromáticos de grande importância para a indústria(mais de duzentos compostos podem ser obtidos). De uma tonelada de hulha pode ser obtido em torno de 30 a 50 kg de alcatrão.

Processo de Fabricação:O produto é obtido pelo processo de coqueificação ou pirólise do carvão em coquerias, geralmente instaladas em indústrias siderúrgicas. Neste processo, o carvão é enfornado e a matéria volátil nele contido é separada durante o aquecimento da massa de 850 a 1100ºC. O material separado, na forma de gases, é resfriado e os seus condensáveis se transformam em licor amoniacal e alcatrão. A partir deste momento, o produto é purificado através de sucessivas decantações, visando remover a água e os sólidos residuais. O alcatrão, em geral, possui um teor até 5% em umidade e 1% em sólidos suspensos.

Usos:Por se tratar de uma mistura complexa de hidrocarbonetos, o alcatrão é separado em suas frações, o que lhe permite fornecer matéria-prima para inúmeros produtos químicos. tais como desinfetantes, impermeabilizantes, farmacêuticos, plásticos, entre outros. O principal derivado do alcatrão e carro-chefe do desenvolvimento da indústria carboquímica é o piche, cuja principal aplicação é a fabricação de eletrodo para alumínio.
P/Sara Rodrigues.
Fonte:grupoescolar/matériaecarvão.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Idade Geológica do carvão.

A idade geológica do carvão brasileiro oscila entre 230 e 280 milhões de anos, que segundo estudiosos do assunto, vem da era paleozóica – período carbonífero, que ainda pode ser dividido em duas classes: Mississipiana e Pelsilvaniana. Como a diferença entre os períodos é irrelevante, considerando que a terra tem quatro e meio bilhões de anos, desde a sua origem, pouco importa.
O quadro abaixo mostra como ocorre a evolução da composição elementar, desde vegetais até o termo mais evoluído do carvão mineral que é o antracito, quase carbono puro:














P/Mirele Rocha.
Fonte:Infoescola.

A descoberta do carvão Mineral.

A primeira descoberta do carvão mineral, provavelmente ocorreu na idade da pedra lascada.
Alguém um “homo sappiens” tentou queimar arbustos, folhas secas, e para proteger o fogo, cercou de pedras pretas, que se achavam soltas no chão da caverna.
Durante a queima dos arbustos, as pequenas pedras pretas mais próximas do fogo, começaram a derreter, soltando fumaça esbranquiçada e depois rolos de fumos marrons alaranjados.
Em poucos minutos, começaram as longas labaredas, desprendendo muito calor, mais forte do que o dos arbustos e por período bastante prolongado.
Para surpresa do “homem”, após tanta chama desprendida da pedra, ela própria começou a se tornar incandescente, sem pegar fogo, porem desprendida mais calor do que os arbustos, e por muito mais tempo.
P/Tielen Costa
Fonte:algosobre.com.br/quimica.

domingo, 5 de setembro de 2010

Destilação da Hulha.

A destilação da hulha é feita sob aquecimento de, aproximadamente, 1000º C e na presença de corrente de ar. Obtém-se quatro frações, sendo uma gasosa, duas líquidas e uma sólida.

- fração gasosa: gás de rua ou gás de iluminação (já serviu para iluminar as ruas e hoje é utilizada na indústria e como combustível doméstico).
Composição química: H2 (gás hidrogênio) 50%
CH4 (gás metano) 30%
outros gases: CO (monóxido de carbono), N2 (nitrogênio), etc .

- fração líquida clara ou águas amoniacais:predomina NH3 (amônia ou gás amoníaco). É empregada na preparação de fertilizantes (adubos), ácido nítrico, etc..
- fração líquida escura ou alcatrão da hulha: mais densa que a fração líquida clara - águas amoniacais.

Composição química do alcatrão da hulha, depois de sofrer um novo processo de destilação:
- óleo leve ............ benzeno, tolueno, etc.
- óleo médio ......... fenol, naftaleno, xilenos, etc.
- óleo pesado ....... naftaleno, fenóis, etc.
- óleo verde ou de antraceno...... antraceno, fenantreno, etc .

A finalidade da destilção do alcatrão da hulha é de ser obter hidrocarbonetos aromáticos (benzeno, tolueno, naftaleno, antraceno, fenantreno, etc ...).
- fração sólida: coque (tipo de carvão poroso) que atua como agente redutor na produção do ferro na indústria siderurgica e na produção de gasolina sintética.

P/Mirele Rocha
Fonte:wikipédia.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Carvão mineral .


O carvão mineral é um combustível fóssil natural extraído do subsolo por processos de mineração. É um mineral de cor preta ou marrom prontamente combustível. É composto primeiramente por átomos de carbono e magnésio sob a forma de betumes. Dos diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral o mais abundante.
Quase sempre em um pedaço de carvão achado ao acaso, podem descobrir-se vestígios de uma formação celulósica da madeira e é quando observamos esse fato, que comprovamos sua origem e podemos imaginar a incrível história da formação do carvão mineral.
No Brasil, essa história se inicia há cerca de 230 milhões de anos, na época em que a crosta da terra ainda estava convulsionada por terremotos, vulcões, furacões, vendavais e maremotos, que provocaram lentos ou violentos cisalhamentos e que fizeram nossas montanhas e nossos limites costeiros, separados dos da África, pelo Oceano Atlântico.
Naquelas épocas geológicas, arvores gigantes e toda sorte de vegetação, crescia, formando grandes e espessas florestas, favorecidas pela atmosfera muito rica em CO2, permitindo a intensificação da função clorofiliana e o crescimento dos vegetais de forma extraordinária em um clima particularmente quente e úmido.
O carvão é então a parte celulósica da vegetação, transformada pelo tempo, pressão, bactérias e outros agentes anaeróbicos, em uma massa carbonosa. É fácil imaginar as centenas de carvões que foram assim formadas. Sucessivas formações de florestas e sucessivos afundamentos podem ter ocorrido ao longo de milhares de anos em uma mesma região, e então, camadas e camadas de carvões diferentes serão encontradas.
Embora essa seja uma hipótese ortodoxa e tradicionalmente aceita para a origem do carvão, muitos cientistas da atualidade apontam que tanto o petróleo como o carvão não são combustíveis fósseis. As emanações de metano provenientes de falhas geológicas de grande profundidade ou exsudações de reservatórios de hidrocarbonetos alimentam essas regiões pantanosas, trazendo metais como níquel, vanádio, mercúrio, cádmio e outros como também o enxofre, todos eles assim como o metano oriundos do manto terrestre, fixando-os junto ao carvão. Bactérias retrabalham o metano e outros hidrocarbonetos juntamente com os restos vegetais.
A matéria vegetal flutuante, pode ainda Ter sido transportada pelos rios e acumuladas no fundo dos lagos ou pântanos mais, ou menos isolados, e, assim, bactérias carboníferas limitadas serão encontradas separadas umas das outras, a profundidades diferentes.
Em outra parte do mesmo território, a fermentação bacteriana encontrou as condições ideais de desenvolvimento em uma floresta soterrada a pouca profundidade, e então, serão encontrados carvões altamente carbonizados, aflorando a céu aberto.
Em outras palavras: o processo químico de carbonização reduz-se a uma maceração dos vegetais sob a água das selvas pantanosas, seguida de uma fermentação anaeróbica em meio hídrico, dos hidratos de carbono, do qual são formados hidrogênio, metano e anidrido carbônico.
Estas substâncias são gasosas e, com a compressão, escapam através dos estratos que soterram os vegetais, enriquecendo a massa carbonosa em carbono sólido, restando pouca matéria volátil. A pureza do carvão em relação a matérias estranhas, depende muito de como a massa original foi composta, misturada, transformada, transportada e depositada.
O processo de fermentação anaeróbica chega a um ponto em que é detido pela formação de ácidos, que são dejetos das bactérias anaeróbicas e que criam um meio antisséptico. O grau de carbonização portanto, não depende da idade de soterramento dos vegetais e sim do tempo de aparecimento dessa fase antisséptica inibidora do processo de enriquecimento de carbono, da massa carbonosa.

P/Milena Lessa
Fonte:Brasil Escola.


Carvão vegetal.

Carvão vegetal é uma substância de cor negra obtida pela carbonização da madeira ou lenha. É muito utilizado como combustível para aquecedores, lareiras, churrasqueiras e fogões a lenha.
Considerado um fitoterápico, o carvão vegetal para uso medicinal (carvão ativado) provém de certas madeiras moles e não resinosas (extraído de partes lenhosas, cascas e serragens), obtidos por combustão incompleta, o que lhe confere a capacidade adsorvente.
Desde a antiguidade já se conhece o uso do carvão vegetal. No antigo Egito era utilizado na purificação de óleos e para aplicações medicinais. Na segunda guerra mundial foi utilizado para remoção de gases tóxicos devido a sua capacidade adsorvente sendo um material extremamente poroso. E entre os índios brasileiros também há registro de uso, misturado às gorduras animais no tratamento de tumores e úlceras malignas.
Estudos químicos utilizando carvão ativado detectaram uma redução significativa na produção de gases intestinais nos pacientes tratados, eliminando os desconfortos abdominais. É ainda um notável condutor de oxigênio, sendo um extraordinário eliminador de toxinas.
Devido a sua rapidez de ação, o carvão vegetal é considerado ainda um agente útil no tratamento de envenenamentos. O carvão ativado liga-se ao tóxico residual no lúmen do trato gastrointestinal e reduz rapidamente a absorção deste.
O carvão vegetal tem a propriedade de adsorver substâncias que, em contato com bactérias intestinais, contribuem para a produção de flatulência. Diante dos resultados de estudos, o uso do carvão vegetal é indicado em casos de dores no estômago, mau hálito, aftas, gases intestinais, diarreias infecciosas, disenteria hepáticas e intoxicações.
P/Milena Lessa
Fonte:Brasil Escola.

Carvão ativado.

O carvão ativado é um material de carbono com uma porosidade bastante desenvolvida. Com o recurso a técnicas de absorção de azoto a 77K, pode-se verificar que contém essencialmente microporos.
O carvão ativado tem a capacidade de coletar seletivamente gases, líquidos ou impurezas no interior dos seus poros, apresentando, portanto um excelente poder de clarificação, desodorização e purificação de líquidos ou gases.
Este tipo de carvão é obtido a partir da queima controlada com baixo teor de oxigênio de certas madeiras, a uma temperatura de 800°C a 1000°C, tomando-se o cuidado de evitar que ocorra a queima total do material de forma a manter sua porosidade.
Os usos mais comuns para o carvão ativado são a absorção de gases (na forma de filtros) e no tratamento de águas, onde o carvão se destaca por reter nos seus poros impurezas e elementos poluentes. É utilizado em diversos ramos das indústrias química, alimentícia e farmacêutica, da medicina e em sistemas de filtragem, bem como no tratamento de efluentes e gases tóxicos resultantes de processos industriais.
P/Milena Lessa.
Fonte:Brasil Escola.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O que é a tecnologia do carvão limpo ?

O carvão é o mais sujo dos combustíveis fósseis. Quando queimado, produz emissões que contribuem para o aquecimento global, criam chuva ácida e poluem a água. Com toda a polêmica em torno da energia nuclear, hidrelétrica e biocombustível .
O carvão, contudo, não é um resíduo sujo da Revolução Industrial - ele gera metade da eletricidade dos Estados Unidos e provavelmente continuará fazendo isso enquanto for barato e abundante .
A tecnologia de carvão limpo busca reduzir os desagradáveis efeitos ambientais usando múltiplas tecnologias para limpar o carvão e conter suas emissões.
Quando o carvão queima, ele libera dióxido de carbono e outras emissões em gases combustíveis - as nuvens de fumaça que você vê saindo das chaminés. Algumas tecnologias de carvão limpo purificam o carvão antes de queimá-lo. Um tipo de preparação de carvão, a lavagem de carvão, remove os minerais indesejáveis misturando carvão triturado com um líquido, permitindo que as impurezas se separem e se depositem.
Outros sistemas controlam a queima de carvão para minimizar as emissões de dióxido de enxofre, óxido de nitrogênio e substâncias particuladas. Depuradores de gás molhados, ou sistemas de dessulfurização de gás combustível, removem o dióxido de enxofre, uma das maiores causas da chuva ácida, borrifando gás combustível com calcário e água. A mistura reage com o dióxido de enxofre formando uma gipsita sintética, um componente de divisórias de folhas de gesso com papel.
A gaseificação evita a completa queima do carvão. Com os sistemas de Ciclo Combinado de Gaseificação Integrada (CCGI), o vapor e o ar quente pressurizado ou oxigênio misturam-se com o carvão em uma reação que força a separação das moléculas de carbono. Isso resulta em gás de síntese, uma mistura de monóxido de carbono e hidrogênio, que é então limpo e queimado em uma turbina de gás para fazer eletricidade. A energia de calor da turbina de gás também abastece a turbina de vapor.

P/Tielen Costa.
Fonte:ambienteenergia

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Gaseificação e liquefação do carvão

A gaseificação do carvão é praticada desde a primeira metade do século XIX e tem a finalidade de converter o carvão mineral em combustível sintético de aplicação direta na produção de energia.
Existem diversos processos industriais de gaseificação do carvão, e o Brasil já domina essa tecnologia.
Os impactos ambientais e riscos aos operários nas usinas são aqueles relacionados à mineração e transporte do minério e, também, aos problemas do processamento, como riscos de incêndio e exposição humana a agentes cancerígenos, e exposição a altas temperaturas.

Já ao processo de  liquefação do carvão é bastante recente e visa transformar o carvão, que é encontrado em estado sólido na natureza, em combustível líquido. Nos EUA já existem usinas de liquefação de carvão, no entanto o processo é bastante sofisticado e caro. O Brasil ainda não domina essa tecnologia, embora pesquisas já estejam sendo desenvolvidas nesse sentido.
Até a Segunda guerra mundial, o carvão era o combustível mais utilizado no mundo. A descoberta dos combustíveis derivados do petróleo, que permitiu o desenvolvimento dos motores a explosão e abriu maiores perspectivas de velocidade e potência, e o surgimento da energia nuclear, relegaram o carvão a condição de fonte subsidiária de energia. No entanto, a disponibilidade de grandes jazidas de carvão mineral e o baixo custo do carvão vegetal ainda conferem a esse combustível um papel relevante.
P/Ailane Santos
Fonte:mundodoquimico

Vale a pena conferir!

P/Ailane Santos
Fonte:Youtube.

O Carvão Mineral nos dias de hoje.

Em 2003, o carvão mineral respondeu por 40% da geração de energia elétrica do mundo. Segundo projeções da EIA, esta participação deverá crescer para 45% em 2030. Dentre os fatores que impactam a tendência da expansão da participação do carvão mineral como fonte de geração de energia elétrica, pode se destacar fatores como: Abundância das reservas; Distribuições geográficas das reservas, incluindo regiões de baixo risco de tensão geopolíticas; Baixos custos e baixa volatilidade nos preços quando comparado a demais fontes de energia como o petróleo e o gás natural; Independe de condições meteorológicas; Menor risco de construção, se comparado a usinas hidrelétricas; Desenvolvimento de tecnologias cada vez menos poluentes. De acordo com dados do Balanço Energético Nacional 2006 (EPE), as reservas brasileiras se concentram predominantemente na região sul do país, condicionando a distribuição da produção bruta de carvão entre Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Nos estados do Maranhão e São Paulo há reservas menores, de tamanho insignificante se comparadas às do sul do país e por compensação não há extração do carvão. Todas as companhias brasileiras encontram-se no sul do país em razão da localização das reservas nacionais como: as Companhias Mineradoras Brasileiras e Planejamento de Investimentos Futuros. A maioria do carvão brasileiro contém mais de teor 50% cinzas no carvão bruto (run of mine). Assim, pode-se concluir que, considerando as características do carvão nacional, o beneficiamento propicia a recuperação de um volume não superior a 50% do carvão bruto. A produção beneficiada comercializada em 2005 atingiu cerca de R$ 490 milhões, sendo quase toda destinada à geração de energia elétrica no mundo. Por ser um carvão de baixo poder calorífico, sua utilização para a siderurgia é muito limitada, sendo que seu principal uso é a geração de energia. O baixo poder calorífico, no caso brasileiro, é compensado pelo baixo custo de extração, mas devido aos altos custos de transporte desse tipo de energético a maioria das usinas é do tipo “boca-de-mina”, buscando minimizar os seus custos de logística, que como exemplo podemos citar o processo intensivo de fiscalização dos transportes. Em 2005, o carvão mineral representou 6,4% da oferta nacional de energia primária e representou apenas 1,6% da oferta nacional de energia elétrica, devido ao grande consumo do mercado siderúrgico. Admite-se que o preço por tonelada do carvão nacional compensa seu menor poder calorífico, o que torna indiferente seu uso ou o do carvão importado na geração termelétrica. Considerando-seapenas as reservas medidas de carvão nacional, a EPE estima um potencial teórico para instalação de 28.000 MW em novas usinas termelétricas considerando somente reservas medidas e recuperação de 50% no beneficiamento e operando com 60% de fator de capacidade médio por 25 anos, rendimento de 33% e consumo específico 815 kg/mwh.
P/Tielen Costa.
Fonte:wikipédia.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Distribuição das Jazidas

A distribuição geográfica das jazidas carboníferas é muito irregular, pois cerca da 97% encontra-se no hemisfério norte, principalmente na Europa, nos Estados Unidos e na China. No Brasil, as principais jazidas estão na Região Sul (Vale do tubarão - SC, e Vale do Jacuí - RS. Nossa produção é insuficiente para o consumo).
P/Mirele Rocha
Fonte:Wikipédia.

O que é Hulha?

A hulha é um carvão mineral. O carvão mineral foi formado por troncos, raízes, galhos e folhas de árvores gigantes que cresceram há 250 milhões de anos em pântanos rasos. Essas partes vegetais, após morrerem, depositaram-se no fundo lodoso e ficaram encobertas. O tempo e a pressão da terra que se foi acumulando sobre o material transformaram-no numa massa negra homogênea – as jazidas de carvão-, um enriquecimento no teor de carbono.

Dependendo do teor de carbono, são classificados linhito, hulha e antracito. É denominado de hulha quando o teor de carbono está em torno de 80%.

A hulha foi a mola propulsora da indústria do século XIX,durante a chamada revolução industrial, sendo substituida pelo petróleo no século XX.

A hulha era o tipo de carvão mineral mais amplamente utilizado na produção de hidrocarbonetos aromáticos, que ocorria através de um processo denominado destilação seca.Tal processo consiste no aquecimento da hulha resultando em três frações de diferentes estados físicos:

Sólido:carvão coque

Líquido:águas amoniacais e alcatrão de hulha

Gasoso:gás (combustível) de iluminação:CH4,H2,CO entre outros.

A hulha é o carvão com maior interesse econômico, arde facilmente e tem elevado poder calorífico.


. Hulha gorda

Designação das hulhas em que são abundantes os componentes voláteis (que se pode reduzir a gás ou a vapor). Ardem com chama alta e luminosa. Estas hulhas possuem entre 18 a 26% de matéria volátil. As argilas gordas produtoras de gás ardem com chama alta e fuliginosa.

. Hulha magra
Também denominadas argilas antracitosas, as hulhas magras ardem com chama baixa, pouco luminosa.

P/Ailane Santos
Fonte:Wikipédia.

Origem do carvão

O carvão foi formado ao longo de milhões de anos, resultado da decomposição de diversos materiais orgânicos e vegetais e por vários fatores que influenciam a terra.
A madeira possui em sua constituição carbono, oxigênio e hidrogênio. Quando soterrada, a madeira emite dióxido de carbono, metano e água no processo de fossilização.
O carvão mineral ou natural é um produto resultante do processo de fossilização da madeira após milhões de anos decorridos. O tipo do carvão é definido pelo tempo do processo de fossilização, sendo assim, o tipo hulha possui aproximadamente de 80 a 85% de carbono em sua composição.
P/Ailane Santos
Fonte:Info Escola.

Sobre o Blog

O Química in Foco é blog estudantil criado para postagem de pesquisas e conteúdos diversos relacionados a disciplina química, desenvolvido por alunos do 3° ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici.
Esta página da web passará por avaliações da Professora Cléo, docente de Química e responsável pelas solitações de postagens aqui dispostas.
É importante salientar que o blog se limitará as postagens referentes a um tipo de carvão mineral conhecido como HULHA.
Esperamos que vocês leitores aproveitem o máximo dos materiais aqui divulgados e que esta página contribua com o apredizado de todos os visitantes.
Os desenvolvedores desse blog são: Ailane Santos; Milena Lessa; Mirelle Rocha; Tielen Costa e Sara Rodrigues