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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Gaseificação e liquefação do carvão

A gaseificação do carvão é praticada desde a primeira metade do século XIX e tem a finalidade de converter o carvão mineral em combustível sintético de aplicação direta na produção de energia.
Existem diversos processos industriais de gaseificação do carvão, e o Brasil já domina essa tecnologia.
Os impactos ambientais e riscos aos operários nas usinas são aqueles relacionados à mineração e transporte do minério e, também, aos problemas do processamento, como riscos de incêndio e exposição humana a agentes cancerígenos, e exposição a altas temperaturas.

Já ao processo de  liquefação do carvão é bastante recente e visa transformar o carvão, que é encontrado em estado sólido na natureza, em combustível líquido. Nos EUA já existem usinas de liquefação de carvão, no entanto o processo é bastante sofisticado e caro. O Brasil ainda não domina essa tecnologia, embora pesquisas já estejam sendo desenvolvidas nesse sentido.
Até a Segunda guerra mundial, o carvão era o combustível mais utilizado no mundo. A descoberta dos combustíveis derivados do petróleo, que permitiu o desenvolvimento dos motores a explosão e abriu maiores perspectivas de velocidade e potência, e o surgimento da energia nuclear, relegaram o carvão a condição de fonte subsidiária de energia. No entanto, a disponibilidade de grandes jazidas de carvão mineral e o baixo custo do carvão vegetal ainda conferem a esse combustível um papel relevante.
P/Ailane Santos
Fonte:mundodoquimico

Vale a pena conferir!

P/Ailane Santos
Fonte:Youtube.

O Carvão Mineral nos dias de hoje.

Em 2003, o carvão mineral respondeu por 40% da geração de energia elétrica do mundo. Segundo projeções da EIA, esta participação deverá crescer para 45% em 2030. Dentre os fatores que impactam a tendência da expansão da participação do carvão mineral como fonte de geração de energia elétrica, pode se destacar fatores como: Abundância das reservas; Distribuições geográficas das reservas, incluindo regiões de baixo risco de tensão geopolíticas; Baixos custos e baixa volatilidade nos preços quando comparado a demais fontes de energia como o petróleo e o gás natural; Independe de condições meteorológicas; Menor risco de construção, se comparado a usinas hidrelétricas; Desenvolvimento de tecnologias cada vez menos poluentes. De acordo com dados do Balanço Energético Nacional 2006 (EPE), as reservas brasileiras se concentram predominantemente na região sul do país, condicionando a distribuição da produção bruta de carvão entre Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Nos estados do Maranhão e São Paulo há reservas menores, de tamanho insignificante se comparadas às do sul do país e por compensação não há extração do carvão. Todas as companhias brasileiras encontram-se no sul do país em razão da localização das reservas nacionais como: as Companhias Mineradoras Brasileiras e Planejamento de Investimentos Futuros. A maioria do carvão brasileiro contém mais de teor 50% cinzas no carvão bruto (run of mine). Assim, pode-se concluir que, considerando as características do carvão nacional, o beneficiamento propicia a recuperação de um volume não superior a 50% do carvão bruto. A produção beneficiada comercializada em 2005 atingiu cerca de R$ 490 milhões, sendo quase toda destinada à geração de energia elétrica no mundo. Por ser um carvão de baixo poder calorífico, sua utilização para a siderurgia é muito limitada, sendo que seu principal uso é a geração de energia. O baixo poder calorífico, no caso brasileiro, é compensado pelo baixo custo de extração, mas devido aos altos custos de transporte desse tipo de energético a maioria das usinas é do tipo “boca-de-mina”, buscando minimizar os seus custos de logística, que como exemplo podemos citar o processo intensivo de fiscalização dos transportes. Em 2005, o carvão mineral representou 6,4% da oferta nacional de energia primária e representou apenas 1,6% da oferta nacional de energia elétrica, devido ao grande consumo do mercado siderúrgico. Admite-se que o preço por tonelada do carvão nacional compensa seu menor poder calorífico, o que torna indiferente seu uso ou o do carvão importado na geração termelétrica. Considerando-seapenas as reservas medidas de carvão nacional, a EPE estima um potencial teórico para instalação de 28.000 MW em novas usinas termelétricas considerando somente reservas medidas e recuperação de 50% no beneficiamento e operando com 60% de fator de capacidade médio por 25 anos, rendimento de 33% e consumo específico 815 kg/mwh.
P/Tielen Costa.
Fonte:wikipédia.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Distribuição das Jazidas

A distribuição geográfica das jazidas carboníferas é muito irregular, pois cerca da 97% encontra-se no hemisfério norte, principalmente na Europa, nos Estados Unidos e na China. No Brasil, as principais jazidas estão na Região Sul (Vale do tubarão - SC, e Vale do Jacuí - RS. Nossa produção é insuficiente para o consumo).
P/Mirele Rocha
Fonte:Wikipédia.

O que é Hulha?

A hulha é um carvão mineral. O carvão mineral foi formado por troncos, raízes, galhos e folhas de árvores gigantes que cresceram há 250 milhões de anos em pântanos rasos. Essas partes vegetais, após morrerem, depositaram-se no fundo lodoso e ficaram encobertas. O tempo e a pressão da terra que se foi acumulando sobre o material transformaram-no numa massa negra homogênea – as jazidas de carvão-, um enriquecimento no teor de carbono.

Dependendo do teor de carbono, são classificados linhito, hulha e antracito. É denominado de hulha quando o teor de carbono está em torno de 80%.

A hulha foi a mola propulsora da indústria do século XIX,durante a chamada revolução industrial, sendo substituida pelo petróleo no século XX.

A hulha era o tipo de carvão mineral mais amplamente utilizado na produção de hidrocarbonetos aromáticos, que ocorria através de um processo denominado destilação seca.Tal processo consiste no aquecimento da hulha resultando em três frações de diferentes estados físicos:

Sólido:carvão coque

Líquido:águas amoniacais e alcatrão de hulha

Gasoso:gás (combustível) de iluminação:CH4,H2,CO entre outros.

A hulha é o carvão com maior interesse econômico, arde facilmente e tem elevado poder calorífico.


. Hulha gorda

Designação das hulhas em que são abundantes os componentes voláteis (que se pode reduzir a gás ou a vapor). Ardem com chama alta e luminosa. Estas hulhas possuem entre 18 a 26% de matéria volátil. As argilas gordas produtoras de gás ardem com chama alta e fuliginosa.

. Hulha magra
Também denominadas argilas antracitosas, as hulhas magras ardem com chama baixa, pouco luminosa.

P/Ailane Santos
Fonte:Wikipédia.

Origem do carvão

O carvão foi formado ao longo de milhões de anos, resultado da decomposição de diversos materiais orgânicos e vegetais e por vários fatores que influenciam a terra.
A madeira possui em sua constituição carbono, oxigênio e hidrogênio. Quando soterrada, a madeira emite dióxido de carbono, metano e água no processo de fossilização.
O carvão mineral ou natural é um produto resultante do processo de fossilização da madeira após milhões de anos decorridos. O tipo do carvão é definido pelo tempo do processo de fossilização, sendo assim, o tipo hulha possui aproximadamente de 80 a 85% de carbono em sua composição.
P/Ailane Santos
Fonte:Info Escola.

Sobre o Blog

O Química in Foco é blog estudantil criado para postagem de pesquisas e conteúdos diversos relacionados a disciplina química, desenvolvido por alunos do 3° ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici.
Esta página da web passará por avaliações da Professora Cléo, docente de Química e responsável pelas solitações de postagens aqui dispostas.
É importante salientar que o blog se limitará as postagens referentes a um tipo de carvão mineral conhecido como HULHA.
Esperamos que vocês leitores aproveitem o máximo dos materiais aqui divulgados e que esta página contribua com o apredizado de todos os visitantes.
Os desenvolvedores desse blog são: Ailane Santos; Milena Lessa; Mirelle Rocha; Tielen Costa e Sara Rodrigues